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Estocolmo é uma cidade grande, cheia de atrações e, apesar de ser formada por 14 pequenas ilhas, é super fácil passear por cada uma delas. As ilhas são cortadas pelo lago Mälaren e são ligadas por várias pontes ou vias subterrâneas.

O centro antigo, conhecido como Gamla Stan, fica numa pequena ilha que abriga a antiga cidade onde Estocolmo foi fundada, em 1252. Num rápido passeio por lá a gente consegue perceber várias características de seu passado medieval, através de ruelas estreitas de pedra, da arquitetura de prédios antigos, lojas, cafés e restaurantes.

Stadshuset – A prefeitura de Estocolmo

Do ladinho da ponte que cruza para o centro antigo – Gamla Stan – fica a prefeitura da cidade. Poderíamos  pensar que é mais um edifício qualquer do governo, mas esse guarda algo especial. É onde acontece a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel todos os anos, no mês de dezembro.

Fizemos esse passeio num finalzinho de tarde e já não se podia fazer a visita interna. Mas pra quem tiver interesse, é possível conhecer algumas salas do interior da prefeitura. E com os tours guiados, a visita também inclui a sala azul de banquetes, onde acontece o jantar oficial no dia da entrega dos prêmios.

Mesmo sem visitar as salas internas, eu adorei conhecer o edifício e os jardins que ficam do outro lado da construção. Eles têm uma vista simplesmente incrível para a baía Riddarfjärden!

Ilha Gamla Stan – A cidade Medieval

Como comentei aí em cima, essa é uma região cheia de história e antigas construções que merece uma caminhada pelas ruazinhas estreitas. Os destaques dessa região são o Kungliga slottet, o Palácio Real de Estocolmo, residência oficial da monarquia sueca; a Catedral de São Nicolau, a igreja mais antiga de Estocolmo; Stortorget, a principal praça da cidade velha; o Museu do Prêmio Nobel com homenagem a alguns dos vencedores do prêmio; e o Kungsträdgården, pequeno e bonito parque que está bem no centro da cidade.

Enquanto a gente caminhava sem rumo certo pelas ruas dessa região, nos deparamos com uma portinha que nos levou até um bar que merece um destaque aqui: o Aifur, um restaurante com temática viking. Pois é, imagina nossa empolgação, hahaha.

Um lugar totalmente pensado para transmitir a cultura dos vikings. A decoração, as músicas do ambiente, os garçons, as bebidas… Enfim, tudo para criar uma atmosfera mais parecida possível. Uma experiência muito divertida, que vale a pena, e que a gente só encontra quando viaja para esses países Nórdicos.

Para o segundo dia na cidade, programamos fazer os passeios pela ilha de Djurgården, que é onde estão os principais museus de Estocolmo.

Ilha Djurgården

Djurgården é uma região bem diferente de Gamla Stan. Essa é uma ilha praticamente dedicada ao lazer de quem mora e de quem visita a cidade. É nela que estão os principais museus, o parque de diversões Gröna Lund, as praias, as trilhas e vários campos para piquenique.

Vasamuseet – O museu do navio Vasa

Entre todas as atrações dessa ilha – e de toda a cidade – a que eu mais recomendo, com toda certeza, é a visita a este museu.

O Vasa é um navio de guerra gigantesco que foi construído todo em madeira em 1628, mas que afundou logo que saiu do porto. Ele ficou no fundo do mar por mais de 300 anos e, após o projeto de restauração, permaneceu quase intacto. O navio que está no museu possui 98% da estrutura original. Passamos horas observando cada detalhe. É impressionante!

Nordiska museet – Museu Nórdico

Esse foi o segundo museu do dia. Ele fica do ladinho do Vasa – não dá nem 5 minutos andando. É enorme, tem várias salas e andares. Se você tiver tempo, dá pra ficar uma tarde inteira conhecendo cada detalhe. O museu é dedicado à história e à cultura do povo sueco desde 1500. O espaço reúne objetos tradicionais da cultura nórdica, inclusive roupas, móveis e fotografias, além de exposições sobre design e moda, tanto atual como de épocas passadas.

Skansen

O Skansen é um museu ao ar livre que mostra a vida de diferentes partes da suécia de uma maneira intensa.

Vou explicar: lá dentro você pode visitar fazendas típicas ou uma escola antiga da região e, enquanto estiver passeando, encontra personagens que fazem o papel do fazendeiro, do professor, dos comerciantes de cada época… São 150 casas características do país que foram desmontadas e transferidas para esse local para criar um cenário mais realista possível. Ou seja, é uma imersão real aos séculos passados.

Onde ficar

Como era de se esperar, a Suécia não é – nem de longe – um dos lugares baratos da Europa, ainda assim, Estocolmo, por ser uma cidade grande, oferece uma enorme variedade de hospedagem, para todos os gostos e bolsos. As principais opções estão disponíveis no Booking, mas se você procura um hostel, também pode dar uma olhada no hostelworld.

Ficamos hospedados no First Hotel Fridhemsplan, localizado na ilha kungsholmen. Essa é uma região de bairros residenciais com ruas bastante tranquilas e bem comunicadas com os principais pontos da cidade. O hotel fica ao lado do parque Rålambshov e a apenas 20 minutos andando da Prefeitura de Estocolmo.

Beijos e até o próximo post

😉

postado por
Cleide
Paulistana de 28 anos residente em Tóquio. Começou sua jornada de descobertas na Europa, mas atualmente explora as diversidades do maior continente da terra, a Ásia!
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  1. Marcelo Amaral 22/02/2019

    Nossa, e essa foi a primeira cidade que visitei na Europa! Cheio de sonhos e totalmente inseguro!! hahahha E nessa segunda vez que fui pra la com vc, foi muito legal, pois consegui vivenciar com vc varios momentos que eu queria ter estado junto quando fui sozinho na primeira vez! Muito legal amor, adorei a descricao de tudo! :*

    • cleidesousa respondeu Marcelo Amaral 24/02/2019

      ooh! Que legal, meu amor! É tão maravilhoso viver todas essas experiências ao seu lado <3