E ainda sobre Portugal… Depois do perrengue para seguir de Fátima para Porto – se você não sabe do que eu estou falando, clica aqui –, chegamos ao nosso último destino bem cedinho, prontos pra aproveitar ao máximo possível os nossos dois dias em Porto. 😁
A primeira coisa que fizemos ao chegar foi dar uma volta na região próxima ao hotel. Visitamos o Mercado do Bolhão e a Capela de Santa Catarina.
Alguns dias antes de nossa viagem para Portugal eu tinha visto que um dos passeios mais recomendados era o tour pelas caves de Vinho do Porto. Por isso, enviei um e-mail com antecedência e garanti a nossa visita.
Curiosidade: o nome “cave” vem do conceito de caverna, locais em que os vinhos do Porto amadurecem, envelhecem e melhoram cada vez mais com o tempo.
E a região onde está a rota com a maioria das Caves de Vinho do Porto é a Vila Nova de Gaia, que fica ao lado de Porto, área separada apenas pelo rio Duero e unida por diversas pontes, que facilitam o acesso.
São várias empresas diferentes que oferecem o passeio e a nossa escolhida foi a Croft. Acho que o acesso até ela não é dos mais fáceis – inclusive, nós nos perdemos um pouco para chegar até lá, mas em compensação, a visita tem menos gente, o que dá a sensação se ter uma experiência exclusiva.
Além do tour, e das explicações sobre como funciona a produção e de ouvir sobre a história do Vinho do Porto, nós também provamos três outros tipos de vinho. O Croft Pink, o Ruby e finalizamos com um Tawny de 10 anos.
No final da visita, o tempo fechou e caiu um temporal. Saímos da Croft correndo e entramos no primeiro restaurante que encontramos. Mas a sorte é que em Portugal, como contei nesse post aqui, qualquer restaurante é um ótimo restaurante.
E, pra não perder o dia, após o almoço, mesmo com uma garoinha chata, seguimos o nosso passeio. Visitamos a Igreja de São Francisco e os Jardins do Palácio de Cristal. Foi uma pena visitar tudo com aquele tempo cinza e coberto por névoa, mas não queríamos voltar para o hotel sem terminar nosso roteiro.
O dia seguinte era o de Walking Tour e, para a nossa alegria, o dia estava lindo. Com duração de aproximadamente 3h30, o passeio começou na Praça da Liberdade e teve um roteiro bem elaborado.
Fizemos a primeira parada na incrível estação São Bento e descobrimos que o primeiro trem chegou lá em 1896 e que, na sua arquitetura, são utilizados 20 mil azulejos. Seguimos o tour até o Distrito da Ribeira, um antigo bairro de pescadores e mercadores. Todo o charme se deve às suas ruas estreitas – típicas portuguesas – e aos seus edifícios antigos.
Também fizemos uma pausa na antiga Livraria Lello, que é considerada uma das mais bonitas livrarias do mundo.
Muita gente acredita que J.K.. Rowling se inspirou na cidade, e principalmente na livraria, para criar as histórias do Harry Potter, já que ela vivia na cidade do Porto quando começou a escrever “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. E olha… eu acho que faz muito sentido, porque a escadaria de madeira é realmente muito parecida com a escadaria de Hogwarts. Sem contar as longas capas pretas que fazem parte dos uniformes dos alunos de Hogwarts, que lembra muito os uniformes dos alunos da Universidade do Porto e de muitas outras faculdades portuguesas.
Para terminar nosso tour, visitamos a reitoria da Universidade do Porto e a Torre dos Clérigos – a torre mais alta de Portugal e um dos monumentos mais emblemáticos da cidade.
Porto é uma cidade cheia de coisas legais pra gente descobrir. Muita história, monumentos, boa comida, preços justos e gente simpática… muito simpática. É uma cidade pequena que, planejando bem, a gente consegue visitar em dois dias, fazendo tudo a pé.
Também tem vontade de conhecer Portugal? Confira os outros posts sobre Lisboa, Sinta, Fátima e sobre as comidas mais gostosinhas do país.
Beijos e até o próximo post 😉
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Cleonice Dapor 27/11/2017
Queremos muito conhecer Porto! Quem sabe na próxima vez que formos visitar vocês. 😉😉😙