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E voltando ao roteiro pela Noruega… Já era o nosso quarto dia viajando pelo país e a hora de conhecer sua capital, Oslo. A ideia era ficar um dia inteiro passeando e conhecendo os pontos mais emblemáticos da cidade.

Chegamos bem cedinho e fomos direto para o Vikingskipshuset (norueguês) ou Museu do Navio Viking, que fica um pouquinho mais afastado do centro, mas de carro não são mais do que 15 minutos.

Vikingskipshuset, o Museu do Navio Viking

A atração principal é o barco Oseberg, construído no ano 820, que tem 22 m de comprimento e 5 m de largura. Além de enorme, ele também impressiona pela quantidade de detalhes muito bem conservados, todo entalhado com desenhos de monstros, dragões e uma cabeça de cobra. Olhando com atenção a gente vê, pela quantidade de remos, que aproximadamente 30 homens navegavam alí.

Como estávamos de carro, saímos do museu em direção ao centro e buscamos um estacionamento mais próximo das nossas seguintes paradas.

Se você também vai de carro, prepare o bolso. Nós conseguimos encontrar o Sentrum P-Hus, que cobrava 25 €/dia. Mas antes de encontrar esse estacionamento, vimos locais que cobravam até 65 €/dia.

A parte boa é que deixamos o carro numa região bastante central. Bem pertinho da principal rua de Oslo, a Karls Johans Gate que, inclusive, era um dos ítens de nossa listinha de lugares para conhecer.

Karls Johans Gate

A Karls Johans Gate é uma daquelas ruas enormes e típicas das grandes cidades. Com muitas lojas, galerias, restaurantes, artistas de rua, turistas e locais. Na minha opinião a rua fica ainda mais bonita quando vai chegando perto do Slottsplassen, o Palácio Real de Oslo. Logo depois da Eidsvolls plass, a rua se alarga para dar espaço a mesinhas na calçada e um caminho de árvores super alinhadas e verdinhas que levam até o Palácio.

Slottsplassen, o Palácio Real de Oslo

Neste palácio mora a família real norueguesa. A parte exterior (pelo menos) é bastante simples e sem as grandes ostentações dos típicos palácios reais. Ao redor dele está o Slottsparken, o parque do castelo, que tem uns jardins e laguinhos muito bonitos e abertos ao público. Ah, e pra quem tiver tempo – e paciência -, é possível assistir à troca da guarda real em frente ao palácio.

O Palácio Real de Oslo está aberto ao público apenas durante o verão. Todos os dias até às 17h e o valor da entrada é 135 NOK (14 €).

Nobel Peace Center

A próxima parada foi no centro, onde ocorre a premiação do Nobel da Paz – Nobel Peace Center. Descobrimos que essa é a única premiação do Nobel que acontece fora de Estocolmo (local de entrega oficial de todos as outras categorias).

Lá dentro existem exposições de vários artistas, principalmente sobre a vida e o trabalho dos vencedores do prêmio, é claro. Tivemos a sorte de encontrar, por exemplo, uma pequena exposição do nosso fotógrafo brasileiro, Sebastião Salgado.

A visita pode ser feita todos os dias até às 18h e o valor é 100 NOK (10 €).

Fortaleza de Akershus

O Centro do Nobel da Paz já fica bem na borda da cidade, bem do ladinho do porto. Então, saindo de lá seguimos passeando por alí até chegar na Fortaleza de Akershus. Essa fortaleza foi um castelo medieval no ano 1300 que servia para proteger Oslo de possíveis ataques. A entrada é livre, mas durante o verão também é possível fazer uma visita guiada, quando eles contam a história do lugar.

Uma dica legal para almoçar: assim que sair da fortaleza, vá a um lugar chamado Vippa. Está logo ao lado e é uma espécie de galpão com uma enorme praça de alimentação (tipo food truck). Lá nós vimos muitas opções de comida e bebida a um preço justo.

Oslo Ópera House

Quando saímos, contornamos o porto até chegar na famosa Oslo Ópera House, que fica a apenas 15 minutos andando da Fortaleza de Akerskus. Essa era uma das atrações mais comentadas nos blogs de viagem em que pesquisamos; e a construção realmente vale a pena. É super moderna, feita de mármore e vidro. A gente já a reconhece de longe. Mesmo sem entrar, a visita vale a pena só pra conhecer a parte externa. É possível caminhar pelas enormes rampas laterais que são, na verdade, o teto do lugar.

Depois seguimos para a Catedral de Oslo, uma bonita construção do século 17 que fica a 10 minutinhos andando da Ópera.

Agora, para ir até a última atração do nosso roteiro, acabamos optando pelo carro (por preguiça mesmo), mas se pode ir com o bondinho que roda toda a cidade – neste caso seria o trem número 12, que parte da parada Jernbanetorget com destino ao Vigelandsparken, o parque das esculturas.

Vigelandsparken, o parque das esculturas

Pelas lojinhas de souvenir de Oslo, o que a gente mais vê são ímãs de geladeira com a imagem de um bebê irritado. Essa é uma das 212 esculturas de figuras humanas do artista Gustav Vigeland – que estão no meio do Parque Frogner – e se tornou símbolo da cidade. O local é enorme, tem um jardim muito bonito. Porém, além das esculturas, não tem mais nada tão incrível pra ver.

O parque abre todos os dias e –para a nossa alegria – tem entrada gratuita.

Onde ficar em Oslo

É claro que existe uma infinidade de opções para se hospedar em Oslo, ainda mais sendo a capital do país e um destino tão procurado por quem visita a Noruega.

No booking, por exemplo, você encontra muitas opções.

Onde ficamos: Ilha Langøyene

Nossa cota de aventura na Noruega ainda não tinha terminado. Durante nossas pesquisas sobre a cidade descobrimos que, muitos loucos como nós, optavam por passar a noite em uma prainha deserta, chamada Langøyene, que está ao lado de Oslo e é muito bem comunicada por um ferry, que faz o caminho do centro de Oslo até lá, várias vezes ao dia. Langøyene é a única ilha próxima a Oslo onde se pode acampar, e o melhor de tudo, você não paga nada por isso.

O ferry até a ilha é o B4, com a rota Rådhusbrygge 4> Langøyene. Eles partem do porto principal e chegam na ilha em torno de 30 minutos.

Ficou curioso para conhecer a capital da Noruega? Já esteve por lá e tem mais dicas? Compartilha aqui nos comentários 😉

Beijos e até o próximo post!

postado por
Cleide
Paulistana de 28 anos residente em Tóquio. Começou sua jornada de descobertas na Europa, mas atualmente explora as diversidades do maior continente da terra, a Ásia!
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