Tá planejando uma viagem para a capital espanhola e ainda não sabe quais lugares incluir no seu roteiro? Pois no post de hoje eu vou dar dicas sobre o que fazer durante 3 dias em Madrid.
A cidade tem atrações para todos os gostos e reserva todo o charme europeu. Além de praças e mercados históricos, museus, como o famoso Museo del Prado e o Museo Reina Sofia, são imperdíveis!
Hoje, morando aqui na Espanha e conhecendo cada vez mais pessoas, costumes e tradições espanholas, tenho cada vez mais vontade de descobrir todos os cantinhos desse país. Cada região é tão diferente da outra, tem tanta história, tantas belezas.
Isso sem falar da comida… aah, a comida! Ainda são tantas coisas boas pra provar e conhecer. Mas a verdade é que, antes de vir morar aqui, as cidades que sonhava conhecer era Barcelona e a capital, Madrid.
Por isso, no primeiro ano aqui, o Marcelo e eu nos programamos para conhecer a cidade. Aproveitamos duas oportunidades: o Marcelo precisava dar entrada no visto americano e o consulado responsável fica lá em Madrid; além disso, a data seria exatamente a comemoração do nosso primeiro ano de casados.
Aí, pronto! Já tínhamos motivos suficientes para extender uns diazinhos e conhecer a capital espanhola. 😀
Era verão e o calor era bem mais intenso do que imaginávamos. Os termômetros marcavam temperaturas ainda mais altas que Barcelona e, por ser uma cidade densa, com muitas construções num espaço razoavelmente pequeno, a gente quase não sentia o vento circulando. A parte boa é que, por ter um clima mais seco, a sensação de calor era mais suportável.
Roteiro de 3 dias em MadridAo todo ficamos três dias completos na cidade.
Sim! dá. E é isso que você vai ver no relato da primeira convidada especial do blog. A Clarisse, minha irmã amada que visitou Bruges enquanto passeava pela Bélgica. Ela presenteou o blog com esse post detalhado sobre a cidade. Se antes eu já lamentava o fato de não ter incluído Bruges no meu roteiro, agora o arrependimento é ainda maior. Por isso, confira o post abaixo e programe-se pra não deixá-la de fora.
Vamos ao post!
O verdadeiro significado de uma “cidade charmosa” pode ser entendido em Bruges (ou Brugge, em flamengo), na região nordeste da Bélgica. Pequenininha e cheia de encantos, ela tem todas as características de conto de fadas (menos as fadas, acho). Construções medievais bem preservadas e ruas de paralelepípedo, muitos canais e pontes, além de lojinhas de chocolate e waffle decoradas com flores… Tudo isso faz de Bruges uma cidade verdadeiramente romântica. Um destino ideal para curtir a dois, mas também com família, amigos… ou sozinho, como eu a conheci!
Quando decidi ir à Bélgica, a primeira coisa que eu queria entender era como chegar a Bruges. Depois, como iria me comunicar, já que as duas línguas oficiais são o neerlandês e o francês. Na pitoresca Bruges é um pouco mais complicado. Lá eles falam o flamengo, uma derivação do holandês, e o neerlandês. Ainda são bem poucos os que falam inglês.
Um dia é suficiente para conhecer a pequena Bruges. De Bruxelas são 99 Km, pouco mais de uma hora de viagem. Ou seja, dá para fazer um bate-volta tranquilamente de carro, trem ou ônibus. Eu escolhi a opção excursão guiada porque o custo/benefício para mim era bem mais vantajoso (entenda melhor mais abaixo, em “como chegar”).
O que verO primeiro ponto para quem chega da estação e caminha até o centro é o Lago do Amor,
Para mim, o Airbnb.com foi uma das melhores e mais interessantes invenções dos últimos tempos no quesito “viagem”. A empresa trouxe uma nova forma de se pensar a hospedagem e, com isso, um novo jeito de viajar.
A plataforma oferece uma alternativa para quem quer sair das opções clássicas de hotéis e hostels, permitindo que as pessoas aluguem apartamentos, casas ou quartos e conheçam um destino através da realidade de um morador da cidade.
Sem contar a oportunidade que oferece a cada um dos proprietários de conseguir locar o seu espaço e obter uma verbinha extra.
Uma das principais preocupações quando pensamos em apostar em algo assim é a segurança. E para que a gente se sinta seguro sobre a casa/quarto que estamos reservando, é possível avaliar os comentários de pessoas que já se hospedaram antes e se inteirar do que eles acharam.
Por exemplo, sobre como foi dividir a casa com o morador (para o caso de reservas de quartos), qual era o real estado da casa ou apartamento que está sendo oferecido, se a localização vale a pena etc.
A sensação de segurança também é validada pela compartilhamento cruzado de avaliações. Quero dizer, além do usuário avaliar e comentar sua hospedagem, o proprietário também faz uma avaliação do usuário após a sua saída.
Benefícios de usar o AirbnbUm grande diferencial do Airbnb é a possibilidade de se hospedar em bairros e regiões da cidade onde normalmente não são muito acessíveis a turistas. Isso dá uma perspectiva totalmente diferente daquela que você teria se ficasse apenas na zona turística.
As facilidades de se estar num apartamento de verdade são muitas. Ter uma cozinha, por exemplo, à disposição para cozinhar nossas próprias refeições durante a viagem é uma das coisas que mais gosto,
Bruxelas é uma cidade muito bonita, segura e cheia de atrações. Mas além de tudo isso, o que também atrai muitos turistas é a comida! No quesito gastronomia, a capital da Bélgica é conhecida principalmente por ter as melhores cervejas do mundo, os melhores (e mais caros, rs) chocolates do mundo, as batatas fritas de cone, os mexilhões… Hummm… a lista é grande, hahaha. E pra falar com mais detalhes sobre as principais gostosuras, resolvi escrever um post somente sobre isso.
Se você ainda não viu o post sobre os principais pontos turísticos da cidade, veja aqui.
Cervejas Foto: pixabay.comSe você curte cervejas, com certeza já sabe que a Bélgica é o paraíso da bebida. Isso porque as melhores cervejas do mundo são de lá. As famosas Trapistas, por exemplo, feitas por monges, são as mais famosas. Mas, se você quer uma listinha com os principais nomes para provar, anota aí: Westmalle trappist, Duvel, Delirium Tremens, Deus e Kriek (essa última tem sabor de cereja, mas não é doce)
Para provar alguns desses rótulos, há uma infinidade de bares espalhados pela cidade. O mais famoso, no entanto, é o Delirium Café, que fica na Impasse de la Fidélité 4. Ele inclusive foi eleito pelo Guinness Book como o local com a maior carta de cervejas do mundo. São mais de 2.400 rótulos. Dá pra passar umas boas horas só escolhendo e degustando.
O Marcelo, que adora cerveja, provou muito mais do que eu, que não sou muito chegada. Mas lembre-se de ter cautela. Notamos que a média de teor alcoólico das cervejas belgas gira em torno de 6% a 10%.
Finalmente (e infelizmente), após 14 dias de viagem, chegamos ao último destino da nossa road trip pelo norte da Europa: Bruxelas, que além de capital da Bélgica é também a capital oficial do governo europeu.
Apesar de ser o nosso último destino desta viagem, foi em Bruxelas que começamos essa aventura. Explico. Foi lá que desembarcamos vindo de Barcelona, alugamos o carro e pegamos a estrada rumo à Amsterdam. Se você ainda não viu esse post, clique aqui. Escolhemos fazer desta forma porque quando desenhamos o roteiro no routeperfect.com entendemos que Bruxelas seria o melhor ponto de chegada e partida do nosso voo.
Sem saber, chegamos na cidade em um dia especial. Além do festival Tomorrowland, que também acontece no verão, era 21 de julho, Dia Nacional da Bélgica. Lá, este é um dia de muita festa e comemorações. Danças, músicas e muitos, muitos fogos de artifício. Parecia a nossa noite de ano novo, hahaha. Foi lindo de ver!!!
Chegamos bem cansados já no início da noite. Então, a única coisa que conseguimos fazer foi passar umas horinhas na praça do Monumento de Léopold II para assistir à queima de fogos do Palácio Real e, logo depois, fomos para o hotel. Queríamos estar descansados para o dia seguinte, já que íamos bater perna o dia inteiro pela cidade.
Pulamos da cama logo cedo e tomamos um café da manhã reforçado no hotel. Depois, seguimos para a praça principal, a Grand Place, onde tínhamos agendado um walking tour pelos pontos mais importantes de Bruxelas.
Grand PlaceCom certeza, um lugar que merece destaque é a Grand Place. Essa, sem dúvida, é a praça mais bonita de todos os países que já visitamos. Por sua história, ela também é conhecida como a Praça do Mercado,
Para quem tem o sonho de conhecer ou já está planejando uma viagem para o norte da Europa, aqui vai mais um destino a ser incluído no roteiro: Copenhague, a capital da Dinamarca. O país é um dos mais desenvolvidos do mundo e é famoso por ser o lugar onde as pessoas são mais felizes, segundo algumas pesquisas. Tem como não amar?!
Como comentei nesse post aqui, toda a nossa viagem pelos países da Escandinávia foi de carro. E como estávamos em Estocolmo, pegamos umas boas horinhas de estrada. São 6h30 no total. Mas para não ficar tão cansativo, incluímos uma parada no meio do caminho, numa cidade chamada Mariannelund.
Chegamos em Copenhague no meio da tarde e fomos direto para o camping Charlottenlund Fort, onde montamos nossas barracas. A região era ótima e o camping foi um dos melhores entre os que estivemos. Limpo, seguro, organizado, com cozinha equipada e diversos serviços, incluindo locação de bicicletas. E ali mesmo, dentro do camping, existe um acesso para um pequeno e antigo forte, com uma vista bem bonita para uma praia coladinha ao camping. Dali também dava para ver, bem longe, a ponte gigante que liga a Suécia à Dinamarca, pela qual passamos antes de chegar a Copenhague.
O primeiro lugar que visitamos em Copenhague foi o Castelo de Frederiksborg, o maior da Escandinávia, construído entre 1500 e 1600. O castelo abriga o Museu de História Nacional que reúne fotos, pinturas e imóveis que vão desde a idade média até os dias atuais. A construção é tão incrível que vale até ficar apenas do lado de fora. Isso porque os jardins que rodeiam o castelo são surpreendentemente impecáveis. Cheios de curvas verdinhas com diferentes formas,