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A Toscana é uma das regiões mais lindas e fascinantes da Itália. Neste post, você vai entender porque deve incluí-la em seu roteiro pelo país. De quebra, vai encontrar inspirações para montar um roteiro completo pela Toscana.

Recentemente fiz um resumo do roteiro de carro que fizemos pela Toscana, começando com 3 dias em Roma e finalizando com 2 dias em Florença, a “capital” da região.

Agora, chegou a hora de detalhar, com dicas e fotos, como foram os nossos dias por esse destino tão cheio de fascínios.

Roteiro completo pela Toscana

Essa foi uma viagem tão inspiradora e com tantos cenários incríveis que fica até difícil descrever toda a experiência… Mas meu objetivo é compartilhar o máximo de informações para inspirar vocês a também conhecer as cidadezinhas mais encantadoras da Itália.

Foram 5 dias inteiros para viajar pela Toscana, não apenas pelas cidades mais conhecidas, como San Gimignano, Montepulciano, Siena e Florença, mas, especialmente, por pequenos e encantadores vilarejos, bem típicos da região.

Saímos de Roma, que foi a primeira parte dessa viagem na Itália, e pegamos a estrada em um carro alugado com a Europcar. Colocamos o primeiro destino no GPS, a cidade de Sovana, e começamos a desfrutar das famosas paisagens de ciprestes e flores da primavera. Nessa rota incluímos ainda o Monte Argentario e a Terme di Saturnia.

Se você quer saber como alugar um carro no exterior sem ter nenhum problema, veja as dicas desse post.

É bom destacar que uma viagem de carro em outro país pode ser feita facilmente com o bom e velho Google Maps. Melhor ainda se você baixar o mapa offline, assim fica seguro para chegar ao destino e ainda economiza os dados móveis do seu celular.

Veja neste link como baixar o mapa offline do seu destino no seu celular.

1ª Rota: Roma > Monte Argentario > Terme di Saturnia > Sovana

Já nos primeiros quilômetros percorridos pelas estradas verdes da Toscana, notamos que um dos maiores encantos dessa viagem estava ali, nas estradas. Bastava olhar pela janela para dar de cara com os típicos cenários que tanto sonhamos encontrar na Toscana.

Monte Argentario

Percorremos cerca de 160 quilômetros até chegar em nossa primeira parada, o Monte Argentario. Uma região costeira que é quase como uma pequena ilha. Fizemos uma paradinha rápida para admirar a vista, esticar as pernas e registrar esse cenário lindo que vocês podem ver pela foto.

De volta à estrada, percorremos mais 1h30, até quase chegar ao destino final, Sovana, onde passaríamos a noite.

Terme di Saturnia

Antes de Sovana, no entanto, fizemos uma paradinha estratégica em um lugar que me matava de curiosidade: Terme di Saturnia. Eu tinha visto fotos maravilhosas desse lugar (e você provavelmente também já viu), e estava bastante ansiosa pra comprovar se aquilo realmente era real ou parte de uma habilidosa edição de photoshop.

O clima parecia não ajudar muito. Era finalzinho de tarde e, faltando poucos quilômetros pra gente chegar, uma chuva forte e gelada começou a cair. “Era o fim dos meus planos”, pensei. “Como eu colocaria um biquíni e sairia do carro com aquele tempo?”

Obviamente, por conta da chuva, não levamos nossa câmera. E talvez eu nem consiga mostrar pra vocês o quanto esse lugar é incrível.

Visitamos a Terme em uma época em que o local ainda não era tão famoso. Talvez por isso, somado o fato de estar chovendo e por ser finalzinho de tarde, quando chegamos, encontramos o lugar vazio, silencioso e… encantador.

Resolvemos nos jogar na chuva mesmo. Colocamos os biquínis ali mesmo e, ao dar de cara com as cascatas de água, esquecemos até que estava friozinho.

Aliás, pra falar a verdade, acho até que o frio fez a experiência ser ainda mais legal. Friozinho e chuva fininha do lado de fora, e uma água quentinha a uns 37ºC dentro d’água. Não queríamos mais sair. Após um dia cansativo de turismo em Roma, esse banho quente foi mais do que oportuno!

Agora, vamos ao que a foto não mostra: o cheiro. Gente do céeeeu! Pensa num cheiro ruim. Tipo ovo podre, sabe?! Pois é! É o cheiro do enxofre que geralmente exala das Termas. E lá não seria diferente.

Demorei uns bons 10 minutos pra me acostumar e tomar coragem pra entrar, hahaha. E não vou nem contar que levou dias pro cheiro sair das roupas de banho!

Sovana

Lá por volta das 20h, chegamos ao nosso hotel, o Hotel Scilla. Em uma ruazinha de pedra, tranquila e silenciosa. Parecia que só tinha a gente por ali.

Ficamos alguns minutinhos esperando alguém vir nos receber, até que um homem muito simpático apareceu (ele ficou bem feliz em nos conhecer e disse já ter passado um tempo no Brasil). Era o mesmo que cuidava do restaurante bem na frente, o Ristorante dei Merli, uma trattoria que na verdade faz parte do hotel.

Com o cansaço da viagem, a gente só conseguia pensar em duas coisas: banho e comida.

Fomos até o restaurante e pedimos de entradinhas crostini toscani, e como pratos principais: cinghiale (javali) cozido com azeitonas pretas, carne grelhada ao molho de alecrim e parpadelle ao ragu de cinghiale, acompanhados com o vinho da casa – algo que fizemos em todas as cidades da Itália. De sobremesa, claro, tiramisù.

Sovana é um pequeno vilarejo com uma única rua principal (a Via del Duomo), uma catedral muito antiga (construída entre os séculos 7 e 9) e várias casinhas fofas com a entrada perfeitamente decoradas com flores.

Claro, depois acabei descobrindo que essa é uma grande característica da Toscana: fachadas lindas, fofinhas e floridas por todos os lados (dependendo da época).

2ª Rota: Pitigliano > San Lorenzo Nuovo > San Quirico D’Orcia > Montalcino > Montepulciano > Torrita di Siena

Pitigliano

Saímos de Sovana no início da manhã em direção a Pitigliano. Chegando lá, deixamos o carro na entrada da cidade e fomos dar uma volta a pé. Aliás, em praticamente todas as cidades fizemos isso, porque elas são pequenas e as atrações estão muito próximas.

Muros e ruas de Pitigliano

Pitigliano, apesar de ainda pequena, é notavelmente maior que Sovana. Ela tem ruas maiores, lojas de lembrancinhas, praças e restaurantes.

Foi em Pitigliano que compramos as nossas primeiras garrafas de vinho da Toscana… E digo “primeiras” porque, depois dela, a Clarisse e o Marcelo queriam comprar outras garrafas em quase todas as paradas, hahaha.

Vista de Pitigliano

Apesar de todo o charme das ruazinhas medievais de Pitigliano, o que mais me impressionou foi a vista. A cidade fica num morro alto e, lá de cima, a gente consegue ver a estrada, o verde vibrante da região e uma parte da cidade. Ficamos um bom tempo só admirando essa vista, ainda bastante impactados com a beleza da região.

San Lorenzo Nuovo

Nossa parada seguinte foi em San Lorenzo Nuovo. Paramos apenas para almoçar, e o restaurante escolhido foi o La Francigena. Um lugar simples e aconchegante, que serve uma comida caseira deliciosa e tem um atendimento impecável. Não dá para não recomendar.

San Quirico D’Orcia

Para visitar San Quirico D’Orcia, estacionamos o carro próximo a Piazza IV Novembre com a Via Dante Alighieri.

Essa mesma via – a Dante Alighieri – nos leva para o interior do vilarejo. É a principal e cruza com várias outras ruazinhas estreitas e sossegadas. Encontramos apenas uma pequena excursão de senhores e senhoras pelas ruas da cidades.

Passeamos, tiramos fotos e visitamos a Igreja Santa Maria Assunta, que fica logo na entrada. E foi ao lado dessa igreja que encontramos a parte mais interessante: uma pequena entrada, chamada Il Giardino delle Rose, uma passagem para Horti dei Leonini. Um jardim típico italiano construído em 1581 que mais parecia um jardim secreto.

Montalcino

Há cerca de 15 minutos de San Quirico D’Orcia, fica Montalcino. A cidade é mundialmente conhecida pelo famoso vinho Brunello, que está entre os melhores do mundo.

Pátio da  Fortezza di Montalcino

Infelizmente, pegamos uma chuva bem chatinha assim que pisamos na cidade, o que acabou nos impedindo de bater pernas por lá. Mas, em compensação, foi a desculpa perfeita pra passarmos quase todo o tempo dentro da Enoteca la Fortezza di Montalcino, que fica literalmente dentro da antiga Fortaleza de Montalcino, uma das principais atrações da cidade.

O lugar é super bonito e tem uma infinidade de vinhos toscanos, possivelmente produzidos todos ali na região. Um paraíso para quem ama vinho.

Enoteca la Fortezza di Montalcino, que fica dentro da antiga Fortaleza de Montalcino

Mas atenção aos preços. Achamos tudo bem inflacionado (talvez por conta da localização). Vale para degustar e decidir qual vinho comprar. Deixe para comprar os seus Brunellos em outro lugar. São várias outras lojas logo ao lado, com preços bem melhores.

Montepulciano

Com a chuva que ainda insistia em cair, encontramos Montepulciano praticamente vazia. Não havia quase ninguém e éramos só nós pelas ruazinhas estreitas da cidade.

E, armados com nossas capas, vencemos a chuvinha e saímos pra caminhar. Não poderíamos ir até ali e não fazer ao menos um passeio pela parte central. Ninguém é de açúcar, não é mesmo!?

Praça principal de Montepulciano. Vazia por conta da chuva.

O que mais nos chamou a atenção, sem dúvida, foi a vista incrível que se tem para os vinhedos do Vale d’Orcia, de onde saem valiosos e apreciados vinhos italianos, como o também mundialmente conhecido, Nobile di Montepulciano.

E o melhor de tudo foi que, apesar das nuvens, ainda conseguimos pegar o pôr do sol lindo lá de cima. Uma vista magnífica, pra nunca mais esquecer.

Torrita di Siena

Já com a noite caindo e cansados de tanto andar, a única coisa que queríamos era um bom banho e uma cama confortável. Nosso destino seguinte era Siena.

A distância entre Montepulciano e Siena é de 65 quilômetros. Fizemos a rota pela via Raccordo Siena-Bettolle que, no caminho, passa pela pequena cidade Torrita de Siena.

Foto de Torrita Di Siena durante o dia.
Torrita Di Siena durante o dia. Fonte: Agência de Turismo Pro Loco Torrita Di Siena

Apesar do horário, resolvemos dar uma voltinha rápida para ver a famosa torrezinha, que imita a original, de Siena. Ela fica no Palazzo Comunale, na prefeitura da cidade, localizada na praça principal e ao lado das igrejas de Santa Flora e Lucilla.

A chuva insistente, porém, que rolou durante quase todo o final daquele dia, acabou alagando a estrada principal que nos levava para Siena, atrasando nossa chegada na cidade.

3ª Rota: Siena > San Gusmè > Castello di Brolio > Castello di Meleto > San Gimignano

Siena

Chegamos em Siena no final do segundo dia. Ficamos hospedados no hotel Villa Tuscany Siena, e programamos os passeios para a manhã do terceiro dia.

Acho que um roteiro completo pela Toscana deve sempre incluir Siena. Isso porque, além de ser uma das cidades medievais mais bem preservadas da região, a cidade é riquíssima em história, arte e tradições. Não que as outras não possuam tais características, mas é que Siena tem um “algo a mais”.

Praça principal de Siena

E você sabia que é na praça principal da cidade que acontece o Pálio de Siena? A famosa corrida de cavalos acontece na Piazza del Campo, sempre nos dias 2 de julho e 16 de agosto, desde o século 13 e atrai turistas do mundo todo.

Com certeza, um único dia não é suficiente para conhecer a cidade. Então, considerando nosso cronograma apertado, fomos direto ao coração de Siena, para conhecer ao máximo a atmosfera que a cidade exala e ver os monumentos mais importantes.

Começamos pela Piazza del Campo, uma das partes que mais me impressionou, especialmente depois de ter visitado a pequena Torrita de Siena no dia anterior. A praça é o símbolo da cidade. Tem um formato de concha, onde ficam o prédio do governo e a Torre de Mangia, com seus com 87 metros de altura.

Roteiro completo pela Toscana passando pela fachada da Catedral de Siena.

Dali fomos entrando nas vielinhas fofas até chegar na catedral. Em Siena, assim como em todas as cidades medievais, perder-se pelas vielas sempre traz lindas surpresas. Não existe melhor maneira de conhecer um lugar.

Quanto à Catedral de Siena, é difícil dizer se ela é mais bonita por dentro ou por fora. A igreja toda é uma obra de arte. Na parte da frente, além das listrinhas em branco e preto, na fachada, há uma série de detalhes e ornamentos rosados que dão um ar super delicado. Bem impressionante!

Na parte interna, as decorações vão do chão ao teto. As listras em branco e preto se mantêm na parte de dentro e criam um ambiente que eu jamais vi em uma igreja. Vitrais coloridos, estátuas, imagens de santos e pinturas decoram todos os espaços e fazem a gente se surpreender ao olhar cada cantinho.

Antes de partimos rumo ao próximo destino, demos uma passada nas diversas lojinhas de artesanato que estão espalhadas por quase todas as ruas mais movimentadas.

San Gusmè

Nossa parada seguinte seria o Castello di Brolio, que fica a 40 minutos de Siena. Porém, bem no meio do caminho tinha um pequeno vilarejo chamado San Gusmè. Claro, aproveitamos que já estávamos ali e demos uma paradinha para conhecê-la.

Roteiro completo pela Toscana passando por San Gusmè

San Gusmè é uma pequena vila, sem museus ou monumentos valiosos. Mas, como a maioria das cidades que visitamos, seu charme está na tranquilidade pitoresca, onde o tempo parece ter parado. E só por isso, já vale a pena visitar.

Castello di Brolio

É bastante difícil classificar os cenários mais lindos dessa viagem. Mas se eu tivesse de fazer uma lista, com certeza, o Castello di Brolio estaria entre as primeiras colocações.

Vista dos Jardins do castelo di Brolio

Esse impressionante castelo fica na zona rural, no sul do Chianti. A enorme propriedade é produtora do famoso Chianti Clássico e possui a mais antiga vinícola da Itália, chamada Barone Ricasoli, que pertence aos Ricasoli, uma família da aristocracia de Florença desde 1141.

Fizemos a visita passeando pelos maravilhosos jardins do castelo e finalizamos com uma degustação de vinho na área de produção local.

No alto da muralha do Castelo, a gente consegue enxergar as colinas toscanas cobertas por plantações de uva. É ou não é de tirar o fôlego, não é!?

Plantações de uva vista do Castello di Brolio

Castello di Meleto

Nós literalmente paramos nesse castelo apenas pela paisagem maravilhosa do lugar.

Para quem busca uma hospedagem inesquecível na Toscana, essa é uma ótima opção sem sombra de dúvida. Isso porque o Castello di Meleto é na verdade um hotel.

Vista do Castello di Meleto para o Vale Massellone

Localizado em uma colina com vista incrível para o Vale Massellone. Já sonho com a ideia de refazer essa viagem e passar uma noite lá.

Dá uma olhada nas fotos do Booking e veja se esta não é uma boa opção de hospedagem pra você.

4ª Rota: San Gimignano > Monteriggioni > Radda in Chianti > Certaldo > Firenze

San Gimignano

Na hora de organizar o nosso roteiro completo pela Toscana, deixamos a cidade de San Gimignano para o final do terceiro dia. Ficamos hospedados em um delicioso hotel de agroturismo, o Rocca Degli Olivi.

Jantamos a tão esperada bistecca alla fiorentina na Trattoria Rigoletto. Encontramos esse restaurante pequeninho super por acaso e acertamos! Simples, mas com uma comida fantástica. Na manhã seguinte, fomos turistar pela cidade.

Hotel de agroturismo, o Rocca Degli Olivi

Considerada uma das cidades mais medievais da Toscana, San Gimignano possui uma arquitetura tão bem preservada que, ao chegar lá, parece simplesmente que a gente voltou no tempo.

A cidade também é bem pequena. Apesar de muito conhecida, ela não possui uma lista infinita de atrações turísticas. Na verdade, a cidade por si só é a grande atração. São ruas, torres, casinhas, janelas floridas e lojinhas decoradas.

Bem no centro de San Gimignano fica a mundialmente famosa Gelateria di Piazza. Ela fica na Piazza della Cisterna e possui alguns sabores bem criativos, como açafrão ou vinho espumante. Com certeza, você não terá dificuldade de encontrá-la, porque sempre há uma fila do lado de fora da porta.

Ah.., e o sorvete era, sim, muito bom! Mas não me marcou como o melhor do mundo. De qualquer forma, fica aqui a dica pra que você tire suas próprias conclusões.

A cidade possui uma enorme oferta de lojas especializadas em comida, vinho, couro e cerâmica. As vitrines, aliás, que são uma tentação, nos fez terminar o passeio com algumas sacolinhas de lembrancinhas, vinhos, trufas e salames… E só me arrependo de não ter comprado mais. Hahaha…

Curiosidade: você sabia que Pinocchio nasceu na Toscana? Pois é. O livro “As Aventuras de Pinocchio: História de uma Marionete” foi escrito em 1881 por Carlo Collodi, escritor nascido em Firenze em 1826. Por isso, em quase todas as lojinhas que entramos nos deparamos com chaveiros, canecas, imãs, bonecos, cadernos, lápis etc. tudo do marionete de madeira. Uma graça! Queríamos levar tudo…

Monteriggioni

Saímos de San Gimignano e “descemos” no mapa para conhecer Monteriggioni. A pequenina cidade abriga um Castelo muralhado que, antigamente, defendia a região de invasores florentinos.

As características de fortaleza medieval foram mantidas e ainda hoje compõem a cidadezinha. Dentre os lugares que passamos, esse tinha mais turista. Com certeza pela fama, já que é uma das cidades que sempre é indicada nos roteiros pela Toscana.

Como não somo de ferro, aproveitamos para degustar mais um gelato. Hehehe…

Radda in Chianti e Greve in Chianti

Seguimos a rota visitando o “miolo” da famosa região do Chianti. Casas de pedra em tradicionais paisagens ciprestes complementam a vista dos vinhedos de Radda. Na cidade, a produção de oliveiras e videiras é marca registrada da agricultura local desde a fundação no século 9. São vários os prédios sacros e vale a pena visitar cada um deles, especialmente a capela da Anunciação, do século 16.

Vista da famosa região do Chianti

Em Greve in Chianti, a gente pode conferir mais um cenário de filme. A cidadela foi fundada por nobres famílias florentinas, que a tornaram uma das mais prestigiadas produtoras de vinho e azeite da região. É de lá a produção do Chianti Classico (DOCG), as conhecidas garrafas de vinho revestidas com palha.

Certaldo

Já quase chegando em nossa última parada, Florença, chegamos na deliciosa Certaldo. Localizada bem no alto de uma colina.

Eu nem sei o motivo, mas de alguma forma muito especial essa cidade me marcou. Não sei se por ser a última pequena que visitaríamos ou se pelo charme das mesinhas dos cafés nas calçadas ou justamente pela pressa que parecia não existir por ali.

Certaldo, como muitas das cidades que visitamos nessa viagem, ainda é pouco conhecida pela grande massa de turista. Por isso, talvez, ainda conserva uma atmosfera mágica e muito especial.

É conhecida por ser a terra do poeta e escritor Giovanni Bocaccio, autor da obra-prima Decamerão. Entre as atrações da cidade é possível visitar o museu de arte Sacra e a Casa Bocaccio, onde o artista viveu.

Florença

E como jamais poderia faltar, chegamos em Florença, a nossa última cidade do roteiro onde estivemos por dois dias.

Vista para a ponte vecchio em Florença, Toscana

A capital da Toscana foi a parte final dessa viagem e, sendo um destino tão maravilhoso, merece um post único e detalhado. A cidade é grande, tem inúmeras atrações e também está cheia de encantos. Fique de olho aqui no blog que logo mais eu conto tudo sobre a cidade.

Mapa com roteiro completo pela Toscana

Salve esse mapa com você e organize o seu trajeto pela região com facilidade usando o Google Maps.

Acho que deu pra perceber que a Toscana é uma região absolutamente encantadora, né? Com vinhos mundialmente reconhecidos, cidades medievais, vilarejos no alto de colinas, ciprestes perfeitamente enfileirados em estradinhas zigue-zague, vinhedos verdinhos a perder de vista e a maravilhosa e tão tradição gastronomia italiana.

Caminho de Cipestres na Toscana

E melhor do que ler e sonhar, é preciso viver e sentir. Por isso, espero muito que esse roteiro completo pela Toscana possa te ajudar a organizar uma viagem inesquecível pela região. Assim como foi foi pra gente!

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😉

postado por
Cleide
Paulistana de 28 anos residente em Tóquio. Começou sua jornada de descobertas na Europa, mas atualmente explora as diversidades do maior continente da terra, a Ásia!
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