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E ainda sobre Portugal… Depois do perrengue para seguir de Fátima para Porto – se você não sabe do que eu estou falando, clica aqui –, chegamos ao nosso último destino bem cedinho, prontos pra aproveitar ao máximo possível os nossos dois dias em Porto. 😁

A primeira coisa que fizemos ao chegar foi dar uma volta na região próxima ao hotel. Visitamos o Mercado do Bolhão e a Capela de Santa Catarina.

Alguns dias antes de nossa viagem para Portugal eu tinha visto que um dos passeios mais recomendados era o tour pelas caves de Vinho do Porto. Por isso, enviei um e-mail com antecedência e garanti a nossa visita.

Curiosidade: o nome “cave” vem do conceito de caverna, locais em que os vinhos do Porto amadurecem, envelhecem e melhoram cada vez mais com o tempo.

E a região onde está a rota com a maioria das Caves de Vinho do Porto é a Vila Nova de Gaia, que fica ao lado de Porto, área separada apenas pelo rio Duero e unida por diversas pontes, que facilitam o acesso.

São várias empresas diferentes que oferecem o passeio e a nossa escolhida foi a Croft. Acho que o acesso até ela não é dos mais fáceis – inclusive, nós nos perdemos um pouco para chegar até lá, mas em compensação, a visita tem menos gente, o que dá a sensação se ter uma experiência exclusiva.

Além do tour, e das explicações sobre como funciona a produção e de ouvir sobre a história do Vinho do Porto, nós também provamos três outros tipos de vinho. O Croft Pink, o Ruby e finalizamos com um Tawny de 10 anos.

A nossa experiência no quesito “gastronomia” foi tão maravilhosa que eu resolvi fazer um post só pra contar sobre as delícias para se comer e beber em Portugal.

De cara, a impressão que dá é que, em qualquer esquina, a gente vai encontrar uma comida da melhor qualidade, ser muitíssimo bem atendido, sair satisfeito e pagar no máximo 10 euros. E é isso mesmo! Pelo menos foi o que aconteceu com a gente durante os dias que estivemos em Portugal, tanto em Lisboa como em Fátima ou no Porto.

É muito comum a gente ouvir falar da bacalhoada portuguesa, que é o principal e imperdível prato de Portugal. Mas a verdade é que são tantas opções maravilhosas que o melhor mesmo é fazer uma listinha pra não deixar de provar nenhum prato.

O bacalhau é o ingrediente principal da maioria dos pratos portugueses… Inclusive, no tour que fizemos em Porto, nos explicaram que os portugueses são os maiores consumidores de bacalhau do mundo e o maior importador de bacalhau da Noruega. Isso mesmo, o peixe-estrela de Portugal que não se pesca em águas portuguesas.

Nós provamos o pastel de bacalhau num tradicional restaurante de esquina da Rua Augusta, chamado “Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau”.

O símbolo de Lisboa não poderia ser outra coisa mesmo, hahaha… Em quase todos os restaurantes você consegue provar a típica sardinha assada no carvão. Além, é claro, das milhares de opções de lembrancinhas no formato de sardinha.

Nos contaram que essa linguiça teria sido criada pelos Judeus para convencer a inquisição portuguesa de que eles tinham se convertido a cristãos.

Depois de passar alguns dias em Lisboa, seguimos viagem para Fátima. A pequena cidade abriga o Santuário Mariano, dedicado à Nossa Senhora de Fátima, que apareceu aos Três Pastorinhos (Lúcia, Francisco e Jacinta) no ano de 1917.

O Santuário de Fátima é um local de peregrinação – um dos mais importantes para os católicos –, que recebe milhares de cristãos, de vários países, todos os dias.

Quando começamos a planejar nossa viagem a Portugal tínhamos certeza de que passaríamos por Lisboa e Porto, mas aí me dei conta de que exatamente no meio do caminho fica Fátima. O local é onde aconteceu algo que eu conhecia desde criança: seis aparições de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos. E aí, não tivemos dúvida, incluímos uma tarde no Santuário.

Almoçamos em Lisboa e em seguida seguimos de ônibus para Fátima, chegamos lá de tardezinha e conseguimos visitar todas as instalações:

Foi a primeira construção do Santuário e fica exatamente no local das aparições. Lá vimos muitos devotos que pagavam suas promessas cruzando, de joelhos, a grande esplanada do Santuário até chegar à Capelinha, onde deixavam suas velas, ofertas e presentes que, no final do dia, são levados para caridade. Era incrível observar o som das toneladas de velas que queimavam e derretiam em meio aos sussurros das orações.

Além da capela, o Santuário também é composto pela Basílica de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1953, onde estão enterrados os 3 pastorinhos, e a gigantesca Basílica da Santíssima Trindade, concluída em 2007, que consegue receber cerca de 8 mil pessoas de uma só vez.

Além do Santuário, nós resolvemos estender a visita indo até a casa dos Pastorinhos na vila de Aljustrel,

Ao que tudo indica, Portugal está na moda! Neste ano o país já ganhou prêmio de melhor destino e é o local para onde os brasileiros mais têm viajado. Por tudo isso, (e também a pedidos… hahah) resolvi contar sobre a viagem que eu e o Marcelo fizemos recentemente para esse lugar tão queridinho na Europa.

Viajamos em setembro, finalzinho do verão por aqui. E para conseguir pegar o bom clima de final da temporada, pegamos um feriado e estendemos mais dois diazinhos de férias, e pronto. Lá fomos nós. Isso é realmente uma grande vantagem nas regras de trabalho daqui. A gente consegue ir tirando as férias pouco a pouco e, assim, aproveitar promoções, emendar feriados e sair da rotina com muito mais frequência.

Foram 2 dias e uma manhã em Lisboa (que eu já vou contar com mais detalhes neste post), 1 noite em Fátima e 2 dias no Porto.

Pegamos o voo em Barcelona às 7h e, em duas horas, desembarcamos em Lisboa. Como não planejamos alugar carro nessa viagem, levamos apenas mochilas, isso facilitaria nossas andanças por lá.

Começamos a perambular logo que saímos do aeroporto. Pegamos o metrô e fomos até o Parque das Nações, que é um local bem diferente do restante de Lisboa. É uma região nova, com ruas largas e construções bem modernas.

Demos uma volta rápida por lá e seguimos para a região central. Eu estava louca para ver aquelas ruazinhas e ladeiras de Lisboa.

Chegamos na região próxima ao metrô Martim Moniz e dali fomos andando até chegar no Castelo de São Jorge.

Há quase dois anos eu moro em Barcelona. E estando aqui, eu não poderia (e nem seria suficiente, claro!) escrever um único post para falar sobre essa cidade maravilhosa. Por isso, aos poucos, vou dividindo com vocês a minha experiência, o que tenho vivido e aprendido por aqui.

Decidi escrever diferentes textos, com temas variados. E o primeiro trata justamente de como tudo começou… ☺Quando pisei pela primeira vez na Europa, tendo destino principal Barcelona.

Foi em 2014 que eu comecei a planejar minha primeira grande viagem para conhecer a Europa. Eu tinha um mês de férias e resolvi usar e abusar dos meus 30 dias visitando Barcelona e Londres.

Neste post aqui eu contei sobre a semaninha que passamos na casa de amigos em Londres.

Lembro como se fosse ontem de toda a minha alegria e empolgação com cada etapa durante o planejamento dessa viagem.

Tirar o passaporte, comprar as passagens, fazer o roteiro, descobrir os lugares que eu conheceria … Era um frio na barriga, uma ansiedade e uma felicidade sem tamanho. Claro que tudo isso ainda envolvia muito medo e insegurança! Hahaha… Mas todos eles foram superados com sucesso. Acho que isso faz parte do processo e só aumenta a expectativa.

Para a minha sorte, a viagem foi em junho, quando começa o verão europeu. Desci do avião e já no aeroporto o clima era total de férias. Vi vários grupos escolares, que pareciam estar tão ansiosos quanto eu para embarcar ou desembarcar em uma nova viagem.

Meu primeiro olhar para Barcelona foi num domingo à tardinha, com sol quentinho e nada exagerado. O Marcelo ia me ajudando com a mala pesada e eu só conseguia prestar atenção em como as ruas,