O Marcelo e eu nos casamos em 2015. Ele já morava em Barcelona e, por causa do trabalho e dos seus estudos, todos os anos ele passava uma temporada de 4 meses em Nova York. Antes de nos casarmos, ficamos um ano e meio vivendo longe um do outro e, claro, nossos planos eram acabar logo com essa distância. Então, planejamos o casamento para setembro e, a partir daí, iniciamos nossa vida de aventura… lado a lado. Começando pelo Havaí – nosso destino dos sonhos, que foi o cenário da nossa lua de mel. Lá vivemos alguns dos dias mais lindos de nossa história de casados. Já contei sobre essa viagem e você pode conferir aqui.

Foram dias incríveis e, certamente, não poderíamos ter começado nossa história de casados de forma melhor.

A escolha pelo Havaí para a nossa lua de mel foi muito oportuna. Além de toda a magia de paraíso tropical que o destino representa, tinha ainda a grande vantagem de estarmos indo para os EUA. E foi por isso que a ideia de ir pra lá tornou-se possível.

Então, passados os 8 dias de lua de mel, pegamos um voo até Los Angeles – uma pena que só ficamos no aeroporto mesmo – e lá fizemos uma conexão que nos levou até o JFK, aeroporto internacional de Nova York.

E, de repente, eu estava lá de novo… New York City.

Bom, aqui eu preciso contar que esse início não foi tão fácil como pode parecer. Morar fora, viagens para o exterior, vida nova. Parece tudo lindo. E eu realmente acho que não serei justa se reclamar. Ali começava uma experiência muito incrível na minha vida, e hoje eu vejo o quanto eu cresci com todas as mudanças que foram acontecendo. Mas ali, naquele momento, o que eu pensava era: cadê a minha mãe? Literalmente. Hahaha… pode parecer ridículo agora, mas já dentro do avião, voltando da lua de mel, eu só conseguia pensar que eu não voltaria para minha casa. Eu tinha acabado de me casar e nem ao menos poderia conversar sobre tudo o que tinha acontecido. Eu iria para outro país, longe da minha família e dos meus amigos. E a partir dali seríamos apenas eu, o Má e três malas de roupa.

Eu estava super insegura, meu inglês era péssimo e o Marcelo estaria trabalhando na maior parte do nosso tempo lá.

Mas, pouco a pouco, como tudo deve ser, as coisas foram se ajeitando. Essa era realmente uma oportunidade incrível para mim e eu tratei logo de não perder tempo. Me matriculei em dois cursos de inglês. Fazia um pela manhã e, outro, durante a noite. Eu precisava melhorar o meu inglês e essa era a oportunidade que eu tinha de fazer amigos. E deu certo – pelo menos na parte de fazer amigos hahaha!!! O inglês eu ainda tenho muito o que melhorar.

Lá eu conheci pessoas incríveis, com diferentes histórias e sonhos. E com elas eu ia aprendendo um pouco de como era viver ali. Foram 4 meses no total. E quando penso na Cleide que chegou lá, e na Cleide que foi embora, tenho a sensação de que foi muito mais tempo.

Durante esses meses, nós vivíamos em White Plains, uma pequena cidade ao norte de Nova York. E tudo o que precisávamos fazer, encontrávamos por ali.  Claro que, vez ou outra, pegávamos o trem e, em 40 minutos, estávamos em Manhattan.

Em nosso último mês, a minha irmã foi nos visitar. Ela foi passar as férias com a gente; e eu, que também já tinha terminado minhas aulas, vivi o melhor e mais agitado mês em Nova York. Fizemos muitos passeios e conhecemos muitos lugares juntas. Por isso, a partir do próximo post, começo a contar um pouco da aventura de nossa temporada em Nova York.

Eu sou realmente muito grata por esses meses e essa experiência que vivi lá, e, por isso, acho que vai ser muito legal escrever e recordar esses dias passados nesta cidade tão vibrante e apaixonante!

Esteja sempre por aqui e confira os próximos textos.

Beijinhos :*