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Quando a gente vem morar na Europa, sempre ouvimos o pessoal dizer que se deve aproveitar a oportunidade de estar aqui para viajar (seja em uma road trip, de trem ou de avião) e explorar o máximo de países, principalmente porque embarcar do Brasil rumo a outros continentes é bastante complicado. Primeiro porque precisa ter um tempo razoável e, segundo, porque o custo é bem alto.

Seguindo o conselho de amigos (e o nosso desejo de explorar lugares novos… hehe), aproveitamos para viajar por aqui sempre que conseguimos uns diazinhos a mais de folga ou nos feriadões.
Na road trip mais longa das nossas vidas, resolvemos conhecer alguns países do norte da Europa. Com o Marcelo e dois amigos de guerra, Thiago e Gaby, montamos um roteiro no site routeperfect.com e partimos para uma aventura de 16 dias, passando por Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suécia e Alemanha.

Escolhemos o mês de julho pra conseguirmos aproveitar mais, já que no inverno as baixas temperaturas dificultariam muito nossos passeios. Mas confesso que, mesmo na alta temporada de verão, me surpreendi muito com o clima… Gente, eu imaginava que, indo no verão, eu teria calor garantido, que ia poder usar minhas sainhas e shortinhos todos os dias. Mas a verdade é que faltaram calças e meias na minha mala e passei alguns dias de frio. 😬
Então, já fica a dica: se você vai para o norte da Europa, não espere um super calor, hahaha. Vá preparado!

Foram quase 4.000km rodados entre cidades dos seis países. Foram muitas horas de carro, mas também teve barco,

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Eu já contei aqui no blog quais são as coisas que eu amei/amo fazer em Barcelona desde que me mudei pra cá. Se você ainda não viu, clica aqui. Mas eu bem sei que, quando a gente viaja de férias para um lugar novo, nosso tempo muitas vezes é curto e o que mais queremos é conhecer os lugares ícones, bem turísticos, que fazem a gente sonhar com a cidade.

Pensando nisso, resolvi fazer um roteirinho com todos os lugares que costumo indicar aos amigos que vêm visitar Barcelona.

E aí, tá planejando viajar pra Europa? Então, vem me visitar aqui em Barcelona e confira os principais e mais visitados pontos turísticos da cidade.

1. Sagrada Família

Se é pra falar de atrações mais famosas, então já vamos começar pelo cartão postal da cidade, né? A Sagrada Família é o maior símbolo da arquitetura moderna de Gaudí e a mais incrível e impressionante obra da cidade. Não à toa dizem ser umas das atrações mais visitadas de toda a Europa. Cuidado para não deixar para comprar o seu ingresso em cima da hora. Se possível, compre as entradas pela internet, porque as filas costumam ser enormes e nem sempre há horários disponíveis.

2. Parque Güell

Acostume-se! Pois quando se fala em Barcelona, a maioria dos lugares para conhecer sempre leva o nome dele: Gaudí. Se eu, pobre mortal, já fico perdidamente encantada com tudo que encontro por aqui, imagina os arquitetos e amantes de arte moderna? Cheio de árvores, curvas e muitas cores, o Parque Güell é o mais famoso de Barcelona e, com certeza, você vai querer fotografar cada detalhe das construções. Mas prepare as pernas, ele fica na parte mais alta da cidade e exige uma boa caminhadinha.

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Visitamos Zakopane para conhecer o famoso lago Morskie Oko e, depois disso, nos dirigimos para a pequena vila de Bialka Tatrzanska, o destino que escolhemos para praticar – pela primeira vez na vida – o esqui, na Polônia.

Continue a leitura deste post e veja como foi essa aventura por lá.

Passeio no Lago Morskie Oko

A nossa aventura congelante na Polônia começou em Zakopane, o maior e mais conhecido centro de ski do país. A cidade fica nas montanhas polonesas que fazem fronteira com a Eslováquia. Porém, ainda não era hora de esquiar.

Paramos em Zakopane apenas para conhecer o lago Morskie Oko. Quem nos contou sobre ele foi o Thiago, amigo e companheiro de viagem. E é claro, como sempre faço, busquei no Google pra saber como era e onde ficava esse lugar. As imagens que encontrei na época eram mais ou menos como essa aqui abaixo. Veja só as expectativas que criei do que encontraríamos lá:

Fonte: http://podroze.dziennik.pl

Maravilhoso, não é?! A gente sabia que pra chegar lá teríamos umas 4 horas de caminhada, mas valeria muito a pena.

A trilha começa no Parque Nacional Tatra, onde chegamos de carro. Também é possível ir de ônibus – o trajeto leva em torno de 45 minutos e custa 10zl (o equivalente a R$ 10). O ônibus sai da estação principal de Zakopane e o desembarque ocorre na entrada do Parque, onde começa a caminhada até o lago. Para entrar no parque é preciso pagar uma entrada de 5zl (em torno de R$ 5).

Quando ainda estávamos no carro, no caminho até o parque, percebemos que o clima estava totalmente diferente do que vimos em Zakopane.

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A maioria de nossas viagens é feita para nos tirar um pouco das tensões do dia a dia, relaxar e espairecer. Sim… quase sempre. Porque se o destino é a Polônia, não é bem assim. Como eu já comentei nos outros posts aqui, este país é cheio de história, encantos e gente simpática. Mas foi lá que eu tive uma das experiências mais chocantes da minha vida. Um banho de realidade mais triste e cruel.

Incluímos Auschwitz em nosso roteiro e fomos sem saber muito bem como seria essa visita.

Como chegar

Fomos de carro. São 70km saindo da Cracóvia e a viagem leva cerca de 1 hora. Mas se você não pretende ir de carro, veja outras opções:

Excursão

É a opção mais prática, mas também a mais cara. Você vai e volta com eles. As empresas geralmente oferecem o transporte e a visita guiada (normalmente em inglês ou espanhol) dentro dos campos. Custa em torno de R$ 140 por pessoa.

Trem

O primeiro trem saindo da estação central da Cracóvia parte às 7h e chega em Oświęcim (estação mais próxima de Auschwitz) às 9h.
De Oświęcim até o campo você pode ir caminhando (em torno de 2km) ou de ônibus, que sai de um ponto em frente à estação. Os preços e horários atualizados você pode conferir aqui.

Ônibus

Também saem da estação central da Cracóvia e param na estação central de Oświęcim. Mas alguns deles – os que tiverem escrito uma parada em “Oświęcim, (Muzeum) ul.Leszczyńsk” – param lá na entrada do campo de concentração. Os preços e horários atualizados você pode conferir aqui.

A visita

Para entrar é preciso passar por um controle de segurança,

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Depois da visita às Minas de Sal de Wieliczka, seguimos nossa viagem rumo a uma pequena cidadezinha que fica no sudoeste da Cracóvia, chamada Wadowice. Apesar do tamanho, ela atrai muitos turistas por um motivo especial: é a cidade do Papa João Paulo II, local onde ele nasceu. Tenho de confessar que esse nem era o nosso plano inicial. Alias, a gente nem sabia se a cidade do Papa era perto de onde estávamos ou não.

Porém, durante nossos dias na Cracóvia – cidade onde ele se tornou padre, bispo, arcebispo, cardeal e só saiu quando passou de Karol Wojtyla a Papa João Paulo II – vimos tanto sobre a sua história que pensamos: “por que não incluir uma tarde em Wadowice?” Existem algumas oportunidades que a gente não pode deixar passar, não é mesmo? Sabe Deus quando eu teria outra chance de conhecer… Então, fomos.

Sobre Wadowice

A cidade do Papa é pequena, mas muito charmosa. Fica no interior da Polônia, localizada a uns 50km de Cracóvia, que atrai pessoas (religiosas ou não) de todas as partes do mundo que desejam conhecer um pouco sobre a origem e história dos primeiros anos da vida de um dos papas mais queridos da história.

Chegamos bem cedinho na cidade do Papa – lembro-me que fazia um suuper frioo 😬 – e fomos direto para a praça principal (que, inclusive, leva o nome do Papa), onde estão lojas, bancos, restaurantes, o prédio da prefeitura (que antes da Segunda Guerra era o lugar onde Karol Wojtyla passou seus primeiros anos na escola) e a Basílica da Nossa Senhora, onde Karol Wojtyla foi batizado.

A casa onde morou o Papa João Paulo II

Mas foi na rua Koscielna, número 7, que o Papa João Paulo morou até os seus 18 anos.

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Depois de passar alguns dias na região central de Cracóvia, fomos visitar as Minas de Sal de Wieliczka. Apesar de não serem muito procuradas pelos turistas, como o campo de concentração de Auschwitz, as Minas estão na lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco e, só por isso, imaginávamos que a visita valeria a pena.

Como chegar?

Conforme comentei no primeiro post sobre a Polônia, alugamos um carro para facilitar todos os passeios. Por isso, o percurso de Cracóvia até as Minas de Sal foi bem fácil. No total são 15 km, que a gente fez em 25-30 minutos. Andei pesquisando um pouquinho e vi que também há opções para quem não pretende alugar carro:

Excursão

Neste caso, você não precisa se preocupar com nada. Eles levam e trazem de volta ao ponto de encontro. Essa é opção mais confortável, mas a mais cara. O preço varia de acordo com cada empresa, mas está em torno de 120 PLN (cerca de R$ 120). Neste valor geralmente estão inclusos transporte, guia de língua portuguesa e entrada, claro.

Trem

Quem deseja ir de trem, é preciso embarcar na estação central de Cracóvia (Dworzec Główny PKP Kraków) e descer na estação Wieliczka Rynek Kopalnia.

Ônibus

O ponto de partida fica ao lado da Galeria Krakowska e o número do ônibus é 304. Essa é a opção mais barata, mas leve em conta que você também gastará mais tempo para chegar, já que, neste caso, há muitas paradas.

Como é a visita?

Na entrada, pegamos uma pequena fila para comprar os ingressos e escolhemos o horário mais próximo. O bilhete equivale a um tour em grupo no idioma de preferência. Infelizmente, eles não disponibilizam tour em português. Por isso, optamos pelo inglês.