Durante a nossa viagem pelos países do norte da Europa, a primeira parada ocorreu na Holanda, mais precisamente em Amsterdam e Volendam. Mas até chegar lá o nosso roteiro foi o seguinte: embarcamos num voo em Barcelona e desembarcamos em Bruxelas. Lembro que logo que saímos do avião percebemos de cara que o verão ali não era bem o que a gente tá acostumado em Barcelona… O ventinho era tããão friio, hahaha!!!
Foi em Bruxelas que a nossa road trip oficialmente começou. Alugamos um carro com a Hertz e retiramos no aeroporto mesmo. Mas como planejávamos acampar, as malas eram tantas que tivemos de trocar de carro na última hora. Explicamos a situação e não tivemos grandes problemas já que eles tinham muitas opções. Pegamos um modelo maior, pagamos a diferença e pronto. Pé na estrada!
Apesar de toda a empolgação para a viagem começar, partimos tão cedo de Barcelona que na primeira hora no carro eu só dormi. Hehehe. Acordei e já estávamos na Holanda. Como assim!? Quanto tempo eu dormi!? Um pouco mais de uma hora… Não é que é tudo pertinho mesmo? Já tínhamos saído da Bélgica, entrado na Holanda e, em poucos minutos, chegamos em Amsterdam.
Reservamos um hotel próximo ao aeroporto, mas já deixo a dica aqui. Não faça isso. É uma região muito afastada que não tem absolutamente nada perto. Para chegar ao centro você vai precisar pegar um ônibus que cobra cerca de 10€. Então, fazendo as contas, serão 20€ por pessoa, por dia. Provavelmente, em todos os casos, valerá mais a pena reservar um hotel ou hostel mais próximo do centro e economizar tempo e dinheiro.
A charmosa capital da Holanda é tudo aquilo e mais um pouco que eu imaginava. Centenas de casinhas estreitas, coloridas e tortas, com janelas enormes e elegantes. Inúmeros canais que cortam a cidade e muitas, muitas bicicletas.
Inclusive, a cidade, tão famosa pelo número de bicicletas, realmente foi feita para elas. Ser pedestre é quase difícil lá. Não tem meio fio. De duas uma. As calçadas ou têm pinos ou são tão estreitas que mal cabe uma pessoa, ou se tornam apenas uma estreita via que dá acesso à ciclovia. É preciso muita atenção para não tomar uma buzinada na orelha, hehehe.
Canais
O melhor e mais tradicional jeito de ver os canais de Amsterdam é se perder pelas ruazinhas do bairro Jordaan. Local onde parece existir a mais autêntica essência de Amsterdam. É lá que a gente encontra a maior concentração das típicas pontezinhas rodeadas de flores, bikes e casinhas típicas.
Red Light District
E o famoso bairro da luz vermelha é literalmente um bairro em que as luzes vermelhas decoram as vitrines onde as prostitutas se exibem aos que passam. Essa foi forma que elas encontraram para atrair os clientes sem desrespeitar a lei, já que elas não podem trabalhar nas ruas e calçadas. O bairro pode até parecer uma região mais insegura, mas o que encontramos foi muita gente passeando numa boa: turistas, locais, trabalhadores do sexo, famílias…. e cada um na sua.
Como era de se esperar, fotos são proibidas. Há avisos em todas as partes e dizem que existem muitos seguranças disfarçados pela região. Além das inúmeras vitrines, o bairro também tem uma grande variedade de sex shops e shows de sexo explícito.
Museu Anne Frank
Um dos lugares que eu mais queria visitar era o Museu da Anne Frank. E realmente vale a pena. É muito impactante e impressionante visitar o pequeno esconderijo da família Frank durante a Segunda Guerra. Se você leu, ou não, o diário da Anne, você vai se emocionar. Eu só não esperava que todos os turistas pensassem como eu. A fila é quilométrica e os ingressos online se esgotam meses antes.
Dica: compre os ingressos on-line aqui com muita antecedência (muita mesmo, dois meses no mínimo).
Entrada: 9€
Horário: o museu abre às 9h e fecha às 18h (o horário varia de acordo com a temporada – confirme a data no site).
Para visitar o museu entre 9h e 15h só comprando on-line. A partir das 15h começa a entrada de quem vai comprar na hora. (A fila começa a se formar às 13h mais ou menos e o tempo de espera é de 2h).
Van Gogh
Este é um dos museus imperdíveis da cidade. Reúne pinturas importantes como “O Quarto”, “Girassóis” e alguns autorretratos do artista. Para conhecer os vários ambientes e compreender um pouco da história desse gênio transtornado a visita leva no mínimo uma hora.
O museu fica aberto de segunda a quinta, das 9h às 17h; e às sextas-feiras das 9h às 21h.
Entrada: 17€ – É possível comprar os ingressos online neste link.
Praça Dam
Dizem que aqui está o coração de Amsterdam. Nesta praça você encontrará o Palácio Real, o Bijenkorf – que é uma das maiores lojas de departamento do país, o Museu de Cera Madame Tussauds e o Monumento Nacional da Holanda em homenagem às vítimas da Segunda Guerra Mundial. E, em meio a uma arquitetura que faz contraste com o passado, a praça está cercada de lojas, restaurantes e artistas de rua.
Museumplein
É nessa praça onde a maioria das pessoas, quando viajam pra Amsterdam, tira aquela famosa foto com o nome da cidade. Ela é cercada por importantes prédios históricos e está sempre lotada de turistas. Ainda mais no verão, quando é difícil encontrar um espacinho para tirar uma foto. Logo atrás do letreiro está o Rijksmuseum que e o museu de arte mais importante da Holanda.
Rijksmuseum
Além do Van Gogh, quem curte visitar museus vai adorar esse aqui. Um dos mais importantes e famosos museus da cidade, o Rijksmuseum reúne nomes como Rembrandt e Vermeer. Pra quem não quer entrar no museu, é possível visitar os jardins do Rijksmuseum de graça. O local é aberto ao público e dizem que, de tempos em tempos, ocorrem exposições ao ar livre.
Ainda na Holanda, conhecemos uma cidadezinha – uma melhor, uma vila – não muito distante de Amsterdam, chamada Volendam. Vou trazer alguns detalhes sobre essa viagem no próximo post.
E você? Já esteve em Amsterdam? Tem alguma dica pra incluir aqui? Deixe seu comentário, e nos vemos no próximo post!
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Carol 02/10/2018
Já tenho todas as infos pra minha viagem quando eu estiver em Amsterdã 😍