viagem internacional

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No último post eu contei sobre a tarde que passamos em Bremen, na Alemanha – se você ainda não viu, clica aqui e acompanhe todo o roteiro que fizemos durante a nossa road trip pelo norte da Europa.

Saindo de lá, o GPS nos dava 4 horas e meia de viagem até Aarhus, na Dinamarca. Olha que loucura: acordei em Amsterdam, almocei na Alemanha e íamos dormir na Dinamarca, hahaha. Chique, né!? Mas isso não é nenhum absurdo para as distâncias da Europa. É tudo tão pertinho que passar por esses 3 países nos custou um pouco mais de 8 horas de estrada.

Nosso objetivo era chegar em Hirtshals, que fica na parte norte, bem no finalzinho da Dinamarca, mas a gente tava vindo da Holanda e, atravessar toda a Dinamarca, levaria muito tempo. Aarhus foi uma parada estratégica para passar a noite.

Quando planejamos essa viagem, já sabíamos que conhecer esses países escandinavos seria caro. Prova disso é que o Eurostat (órgão de estatísticas da União Europeia) colocou a Dinamarca em primeiro lugar entre os países mais caros da Europa, seguido pela Noruega e Suíça.

Pensando nisso e seguindo o nosso plano de aproveitar ao máximo as belezas naturais de cada país, resolvemos acampar na maioria dos lugares. E isso foi muito mais fácil do que eu pensei. A maioria desses países é superpreparado para esse tipo de viagem, sem contar que a Escandinávia é um dos lugares mais seguros do mundo…

Embora a previsão era de 4 horas e meia de Bremen a Aarhus, demoramos mais do que isso e quase ficamos sem lugar pra dormir. Isso porque tínhamos reservado uma noite no camping DCU Camping Blommehaven, onde a recepção ficaria aberta até as 20h30 e chegamos às 20h35.

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Depois de conhecer Amsterdam e as cidadezinhas do interior da Holanda, pegamos a estrada rumo a Dinamarca. Mas para chegar até lá, como passaríamos de qualquer forma por Bremen, na Alemanha, resolvemos incluir uma parada para almoçar e, de quebra, conhecer – mesmo que rapidinho – mais um cantinho da Europa.

Bremen é uma cidade bem pequenininha localizada ao norte da Alemanha. Era um dia no meio da semana e chegamos lá por volta da 1h da tarde. Tudo muito tranquilo, o movimento era maior nas ruas comerciais e haviam poucos turistas no centro antigo.

Apesar do verão, como comentei nesse post aqui, o clima estava bem friozinho e, só pra “melhorar” a situação, começou a cair uma chuva bem chatinha assim que chegamos. Mas tudo bem, depois de 3 horas e meia de carro, a gente queria mesmo era esticar as pernas, entrar em um restaurante quentinho e… comer, hahaha, claro. 😋

Pesquisamos com antecedência onde comer. Escolhemos o restaurante Kleiner Ratskeller. Bem alemão, com ambiente acolhedor e uma comida deliciosa. Eles não falavam inglês, mas o garçom foi tão gentil e atencioso que, com toda a paciência e simpatia, conseguimos nos entender na base dos sinais, hahaha.

Já bem alimentados e com as energias recarregadas, fomos dar um passeio pelas ruazinhas ao redor do centro, que é visivelmente bem conservado.

Eu ainda não conheço nenhuma outra cidade na Alemanha, mas dizem que pra quem deseja conhecer as mais típicas (com ruazinhas de pedra, casas antigas, bem ao estilo alemão, com flores na janela) não tem lugar melhor.

A parte que eu mais gostei, porém, foi saber que a cidade é famosa pela história dos “Músicos de Bremen” –,

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A nossa viagem pelo norte da Europa rendeu algumas aventuras além do que já comentei por aqui. Durante o tempo que passamos em Amsterdam, incluímos em nosso roteiro um dia pelo interior da Holanda, passando pela vila de Volendam; por Zaanse Schans, para conhecer os famosos moinhos holandeses; e Simonehoeve, onde visitamos uma fábrica dos tradicionais tamancos de madeira.

Volendam

Começamos o nosso passeio por Volendam, uma região muito agradável, mas bastante turística, tenho que dizer.
Sabe aquelas casinhas de madeira que a gente sempre imagina quando pensamos em Holanda? Então, Volendam é assim. A maioria das casas ainda guarda o estilo original. E é claro que eu quis tirar uma foto em cada uma… haha – pena que nenhuma ficou boa. 😒

O centrinho da cidade é bem pequeno. Em aproximadamente 3 horas conseguimos passear, tirar muitas fotos das ruazinhas tipicamente europeias, andar pelo calçadão do porto, entrar em algumas das muitas lojinhas de lembrancinhas e conhecer uma fábrica de queijo, que também funciona como museu. Eu adorei passar por lá porque antes de escolher um queijo para comprar, pudemos provar vários tipos. Hehehe… uma delícia!

Zaanse Schans

Os moinhos de vento estão espalhados por toda a Holanda. Estando lá, no entanto, descobrimos que apenas algumas regiões abrigam vários deles juntos. E uma dessas regiões é Zaanse Schans.

Quando cheguei na região tive uma sensação engraçada, como se estivesse num típico cenário dos séculos 18 ou 19. Isso porque as casas, os moinhos e os armazéns possuem características antigas bastante preservadas. Ali era um importante centro industrial e os moinhos eram utilizados para a produção de óleo de linhaça, mostarda, papel e outros produtos.

Para visitar a região onde os moinhos estão localizados não é preciso pagar nada.

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Durante a nossa viagem pelos países do norte da Europa, a primeira parada ocorreu na Holanda, mais precisamente em Amsterdam e Volendam. Mas até chegar lá o nosso roteiro foi o seguinte: embarcamos num voo em Barcelona e desembarcamos em Bruxelas. Lembro que logo que saímos do avião percebemos de cara que o verão ali não era bem o que a gente tá acostumado em Barcelona… O ventinho era tããão friio, hahaha!!!

Foi em Bruxelas que a nossa road trip oficialmente começou. Alugamos um carro com a Hertz e retiramos no aeroporto mesmo. Mas como planejávamos acampar, as malas eram tantas que tivemos de trocar de carro na última hora. Explicamos a situação e não tivemos grandes problemas já que eles tinham muitas opções. Pegamos um modelo maior, pagamos a diferença e pronto. Pé na estrada!

Apesar de toda a empolgação para a viagem começar, partimos tão cedo de Barcelona que na primeira hora no carro eu só dormi. Hehehe. Acordei e já estávamos na Holanda. Como assim!? Quanto tempo eu dormi!? Um pouco mais de uma hora… Não é que é tudo pertinho mesmo? Já tínhamos saído da Bélgica, entrado na Holanda e, em poucos minutos, chegamos em Amsterdam.

Reservamos um hotel próximo ao aeroporto, mas já deixo a dica aqui. Não faça isso. É uma região muito afastada que não tem absolutamente nada perto. Para chegar ao centro você vai precisar pegar um ônibus que cobra cerca de 10€. Então, fazendo as contas, serão 20€ por pessoa, por dia. Provavelmente, em todos os casos, valerá mais a pena reservar um hotel ou hostel mais próximo do centro e economizar tempo e dinheiro.

A charmosa capital da Holanda é tudo aquilo e mais um pouco que eu imaginava.

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Visitamos Zakopane para conhecer o famoso lago Morskie Oko e, depois disso, nos dirigimos para a pequena vila de Bialka Tatrzanska, o destino que escolhemos para praticar – pela primeira vez na vida – o esqui, na Polônia.

Continue a leitura deste post e veja como foi essa aventura por lá.

Passeio no Lago Morskie Oko

A nossa aventura congelante na Polônia começou em Zakopane, o maior e mais conhecido centro de ski do país. A cidade fica nas montanhas polonesas que fazem fronteira com a Eslováquia. Porém, ainda não era hora de esquiar.

Paramos em Zakopane apenas para conhecer o lago Morskie Oko. Quem nos contou sobre ele foi o Thiago, amigo e companheiro de viagem. E é claro, como sempre faço, busquei no Google pra saber como era e onde ficava esse lugar. As imagens que encontrei na época eram mais ou menos como essa aqui abaixo. Veja só as expectativas que criei do que encontraríamos lá:

Fonte: http://podroze.dziennik.pl

Maravilhoso, não é?! A gente sabia que pra chegar lá teríamos umas 4 horas de caminhada, mas valeria muito a pena.

A trilha começa no Parque Nacional Tatra, onde chegamos de carro. Também é possível ir de ônibus – o trajeto leva em torno de 45 minutos e custa 10zl (o equivalente a R$ 10). O ônibus sai da estação principal de Zakopane e o desembarque ocorre na entrada do Parque, onde começa a caminhada até o lago. Para entrar no parque é preciso pagar uma entrada de 5zl (em torno de R$ 5).

Quando ainda estávamos no carro, no caminho até o parque, percebemos que o clima estava totalmente diferente do que vimos em Zakopane.

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A maioria de nossas viagens é feita para nos tirar um pouco das tensões do dia a dia, relaxar e espairecer. Sim… quase sempre. Porque se o destino é a Polônia, não é bem assim. Como eu já comentei nos outros posts aqui, este país é cheio de história, encantos e gente simpática. Mas foi lá que eu tive uma das experiências mais chocantes da minha vida. Um banho de realidade mais triste e cruel.

Incluímos Auschwitz em nosso roteiro e fomos sem saber muito bem como seria essa visita.

Como chegar

Fomos de carro. São 70km saindo da Cracóvia e a viagem leva cerca de 1 hora. Mas se você não pretende ir de carro, veja outras opções:

Excursão

É a opção mais prática, mas também a mais cara. Você vai e volta com eles. As empresas geralmente oferecem o transporte e a visita guiada (normalmente em inglês ou espanhol) dentro dos campos. Custa em torno de R$ 140 por pessoa.

Trem

O primeiro trem saindo da estação central da Cracóvia parte às 7h e chega em Oświęcim (estação mais próxima de Auschwitz) às 9h.
De Oświęcim até o campo você pode ir caminhando (em torno de 2km) ou de ônibus, que sai de um ponto em frente à estação. Os preços e horários atualizados você pode conferir aqui.

Ônibus

Também saem da estação central da Cracóvia e param na estação central de Oświęcim. Mas alguns deles – os que tiverem escrito uma parada em “Oświęcim, (Muzeum) ul.Leszczyńsk” – param lá na entrada do campo de concentração. Os preços e horários atualizados você pode conferir aqui.

A visita

Para entrar é preciso passar por um controle de segurança,