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Neste post eu vou contar sobre uma das experiências mais loucas e incríveis que já vivi nessas andanças por aí: a trilha até Trolltunga, que quer dizer “a língua de Troll”, localizada no sul da Noruega. Trata-se de uma enorme pedra, que fica a aproximadamente 1250 m de altura e que, com certeza, tem uma das vistas mais espetaculares do mundo. Tanto que muita gente acredita que uma viagem ao país não é completa sem passar por essa maravilha natural.

Quando chegamos na Noruega estávamos na metade de nossa road trip e, apesar da expectativa para conhecer todos os países que passaríamos, era o lugar que a gente mais sonhava e esperava conhecer.

Porém, mesmo com tudo planejado, poucos dias antes da trilha ainda não tínhamos 100% certeza se conseguiríamos fazer a rota ou não, isso porque um fator preponderante para saber se dá para fazer a trilha, ou não, é o clima.
Existe um site que, teoricamente, é o mais preciso em relação ao clima local – www.yr.no – e era através dele que íamos nos informando se o clima era favorável ou não para fazermos a trilha.

Agora, se você também sonha em fazer essa trilha, veja o que precisa saber antes de irQuando ir

A melhor época é durante os meses de julho e agosto, no verão (sim, é alta temporada). A trilha não é acessível no inverno, isso porque ela fica extremamente perigosa e oferece até risco de vida de outubro a março. Nos outros meses, para sua segurança, a recomendação é fazer a trilha com um guia.

A trilha

Do início da trilha até a famosa língua de Troll são 11 km, totalizando 22 km ida e volta. Mas se vou falar sobre a minha verdadeira experiência,

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A nossa primeira parada na Noruega foi Bergen, uma cidade portuária, onde desembarcamos após 16 horas de viagem no ferry vindo da Dinamarca. Se você ainda não viu esse post, clica aqui.

Finalmente tínhamos chegado na Noruega, o destino mais esperado. Desde o início da nossa viagem estávamos contando as horas pra isso… E confesso que eu também queria muito deixar o país muito bem registrado aqui no blog. Por todos os lugares que passamos descobrimos um paraíso formado por uma natureza deslumbrante: vales e montanhas, rios, campos, florestas, cachoeiras, mar e neve – até mesmo no verão, época em que estivemos lá.

Chegamos por volta das 10 da manhã. Ao descer do ferry, e com nossas bagagens no carro, traçamos a rota no GPS para o primeiro destino – que era pertinho do porto, inclusive – o Gamle Bergen Museum.

Do porto até o museu foram apenas 9 minutos de carro, e só nesses minutinhos já deu pra ter uma sensação do que o país nos reservava. Muuuuitas belezas naturais!

Nós descobrimos o Gamle Bergen Museum através de alguns blogs de viagem (minha principal fonte de pesquisa, hahaha…).

Esse é um museu que reproduz a cidade de Bergen nos anos 1700 e 1800. Lá eles nos explicaram que aproximadamente 50 casas de madeira, que eram dessa época, foram reconstruídas para representar como era a vida ali antigamente. Por causa disso, parece uma cidade cenográfica, dessas que a gente vê em filme. Tudo muito bem construído e decorado. Além disso, ainda existem atores vestidos com roupas de época que andam dentro das casas ou pelas ruas da vila, demonstrando o modo de viver do século 18. Ao entrar nas casinhas a gente era recebido pelo “morador”,

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Depois de passar nossa primeira noite num camping na cidade de Aarhus, pegamos a estrada rumo a Hirtshals, que fica na ponta norte da Dinamarca. Era de lá que partiríamos para fazer a travessia de ferry da Dinamarca até a Noruega.

Nosso tempo em Hirtshals era curtinho, mas conseguimos dar uma voltinha pra conhecer uma das praias da região. Estando lá, notamos que, provavelmente, não era a mais típica, já que não tinha ninguém, hahaha. 😅

Eu adoro rever essas fotos e lembrar de como tudo era lindo. Principalmente as casas, que mais pareciam de bonecas. E a tranquilidade!? Todos os lugares com aquela calma natural de cidadezinha do interior.
Também demos um pulinho no supermercado para reabastecer nosso super kit camping, para ficar tranquilos nos dias seguintes de aventura pela Noruega.

Pouco antes de cair a tarde, fomos até o porto da região. Era hora de continuar a viagem. Precisávamos atravessar o mar do Norte, cruzando a Dinamarca até chegar na Noruega, nosso destino tão esperado! 🤩

Como ir de ferry da Dinamarca até a Noruega

A travessia leva em torno de 16 horas. Abaixo, eu explico direitinho como fizemos:

A empresa que faz o trajeto de Hirtshals até Bergen é a Fjord Line. Fizemos a reserva através do site oficial da Fjord Line e tivemos de preencher o seguintes dados:

Data; local de partida (Hirtshals – Dinamarca); local de chegada (Bergen – Noruega); tamanho do nosso carro; quantidade de acomodação e; em qual tipo de acomodação passaríamos a noite (escolhemos a opção mais em conta, que são as poltronas tipo de avião).

Local de saída:

Containerkajen 4
9850 Hirtshals, Denmark

Local de chegada:

Hurtigruteterminalen
Nøstegaten 30
5010 Bergen,

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No último post eu contei sobre a tarde que passamos em Bremen, na Alemanha – se você ainda não viu, clica aqui e acompanhe todo o roteiro que fizemos durante a nossa road trip pelo norte da Europa.

Saindo de lá, o GPS nos dava 4 horas e meia de viagem até Aarhus, na Dinamarca. Olha que loucura: acordei em Amsterdam, almocei na Alemanha e íamos dormir na Dinamarca, hahaha. Chique, né!? Mas isso não é nenhum absurdo para as distâncias da Europa. É tudo tão pertinho que passar por esses 3 países nos custou um pouco mais de 8 horas de estrada.

Nosso objetivo era chegar em Hirtshals, que fica na parte norte, bem no finalzinho da Dinamarca, mas a gente tava vindo da Holanda e, atravessar toda a Dinamarca, levaria muito tempo. Aarhus foi uma parada estratégica para passar a noite.

Quando planejamos essa viagem, já sabíamos que conhecer esses países escandinavos seria caro. Prova disso é que o Eurostat (órgão de estatísticas da União Europeia) colocou a Dinamarca em primeiro lugar entre os países mais caros da Europa, seguido pela Noruega e Suíça.

Pensando nisso e seguindo o nosso plano de aproveitar ao máximo as belezas naturais de cada país, resolvemos acampar na maioria dos lugares. E isso foi muito mais fácil do que eu pensei. A maioria desses países é superpreparado para esse tipo de viagem, sem contar que a Escandinávia é um dos lugares mais seguros do mundo…

Embora a previsão era de 4 horas e meia de Bremen a Aarhus, demoramos mais do que isso e quase ficamos sem lugar pra dormir. Isso porque tínhamos reservado uma noite no camping DCU Camping Blommehaven, onde a recepção ficaria aberta até as 20h30 e chegamos às 20h35.

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Depois de conhecer Amsterdam e as cidadezinhas do interior da Holanda, pegamos a estrada rumo a Dinamarca. Mas para chegar até lá, como passaríamos de qualquer forma por Bremen, na Alemanha, resolvemos incluir uma parada para almoçar e, de quebra, conhecer – mesmo que rapidinho – mais um cantinho da Europa.

Bremen é uma cidade bem pequenininha localizada ao norte da Alemanha. Era um dia no meio da semana e chegamos lá por volta da 1h da tarde. Tudo muito tranquilo, o movimento era maior nas ruas comerciais e haviam poucos turistas no centro antigo.

Apesar do verão, como comentei nesse post aqui, o clima estava bem friozinho e, só pra “melhorar” a situação, começou a cair uma chuva bem chatinha assim que chegamos. Mas tudo bem, depois de 3 horas e meia de carro, a gente queria mesmo era esticar as pernas, entrar em um restaurante quentinho e… comer, hahaha, claro. 😋

Pesquisamos com antecedência onde comer. Escolhemos o restaurante Kleiner Ratskeller. Bem alemão, com ambiente acolhedor e uma comida deliciosa. Eles não falavam inglês, mas o garçom foi tão gentil e atencioso que, com toda a paciência e simpatia, conseguimos nos entender na base dos sinais, hahaha.

Já bem alimentados e com as energias recarregadas, fomos dar um passeio pelas ruazinhas ao redor do centro, que é visivelmente bem conservado.

Eu ainda não conheço nenhuma outra cidade na Alemanha, mas dizem que pra quem deseja conhecer as mais típicas (com ruazinhas de pedra, casas antigas, bem ao estilo alemão, com flores na janela) não tem lugar melhor.

A parte que eu mais gostei, porém, foi saber que a cidade é famosa pela história dos “Músicos de Bremen” –,

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A nossa viagem pelo norte da Europa rendeu algumas aventuras além do que já comentei por aqui. Durante o tempo que passamos em Amsterdam, incluímos em nosso roteiro um dia pelo interior da Holanda, passando pela vila de Volendam; por Zaanse Schans, para conhecer os famosos moinhos holandeses; e Simonehoeve, onde visitamos uma fábrica dos tradicionais tamancos de madeira.

Volendam

Começamos o nosso passeio por Volendam, uma região muito agradável, mas bastante turística, tenho que dizer.
Sabe aquelas casinhas de madeira que a gente sempre imagina quando pensamos em Holanda? Então, Volendam é assim. A maioria das casas ainda guarda o estilo original. E é claro que eu quis tirar uma foto em cada uma… haha – pena que nenhuma ficou boa. 😒

O centrinho da cidade é bem pequeno. Em aproximadamente 3 horas conseguimos passear, tirar muitas fotos das ruazinhas tipicamente europeias, andar pelo calçadão do porto, entrar em algumas das muitas lojinhas de lembrancinhas e conhecer uma fábrica de queijo, que também funciona como museu. Eu adorei passar por lá porque antes de escolher um queijo para comprar, pudemos provar vários tipos. Hehehe… uma delícia!

Zaanse Schans

Os moinhos de vento estão espalhados por toda a Holanda. Estando lá, no entanto, descobrimos que apenas algumas regiões abrigam vários deles juntos. E uma dessas regiões é Zaanse Schans.

Quando cheguei na região tive uma sensação engraçada, como se estivesse num típico cenário dos séculos 18 ou 19. Isso porque as casas, os moinhos e os armazéns possuem características antigas bastante preservadas. Ali era um importante centro industrial e os moinhos eram utilizados para a produção de óleo de linhaça, mostarda, papel e outros produtos.

Para visitar a região onde os moinhos estão localizados não é preciso pagar nada.